JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

sexta-feira, 2 de junho de 2017

SAIU NA CBN LONDRINA ( MÉDICA NÃO ESTAVA NA CIDADE ) BOCA ABERTA

Médica cuja a assinatura está em atestados de vereador alega que não estava na cidade quando os atestados foram emitidos. 

Emerson Petriv (Boca Aberta) é acusado de ter apresentado mais de 10 atestados médicos para não comparecer em audiências. 

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Médica não reconhece assinaturas em atestados apresentados por Boca Aberta

Depois que a denúncia de suposta falsificação de atestados médicos apresentados pelo vereador Boca Aberta (PR) para faltar em audiências criminais repercutiu na imprensa, uma médica que teria assinado quatro desses documentos despachados entre 2015 e 2016 prestou esclarecimentos nesta semana à promotora Cláudia Piovenzan, da Promotoria de Inquéritos Policiais, que investiga o caso após determinação do juiz da 5ª Vara Criminal de Londrina, Paulo César Roldão. Ela negou ter concedido os atestados ao vereador. 

A profissional prestou depoimento na condição de testemunha e disse que, dos quatro atestados, três foram despachados depois de ela ter se mudado para o Estado de São Paulo. "Ela foi servidora da prefeitura do início de 2015 até fevereiro de 2016. O único que consta nesse tempo data do dia 26 de outubro, só que na parte da manhã. Ela não trabalhava nesse período do dia", disse a advogada Luana da Costa Leão, que defende a médica.

Outro ponto contestado foi a grafia incompleta do nome do parlamentar nos documentos. "Não é costume colocar apenas Emerson Miguel. O ideal seria acrescentar o Petriv", comentou Luana. A defesa pediu que a Secretaria Municipal de Saúde seja oficiada para apresentar o registro dos atendimentos. 

"É tudo mentira" 

Boca Aberta procurou a reportagem do Portal Bonde e, mais uma vez, negou todas as acusações. "Eu desafio essa médica a comprovar qualquer indício de adulteração. São todos verdadeiros", enfatizou. Sobre a assinatura incompleta de seu nome, o vereador observou "que não foi ele quem escreveu dessa forma". 

O próximo passo será recorrer à Justiça. "Vou pedir um exame grafotécnico [que pode identificar possíveis alterações ou rasuras]". Boca Aberta repetiu o discurso de vítima de uma perseguição política. "Querem criar algo que não existe."

Rafael Machado - Redação Bonde

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